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Tireoide e humor: qual é a relação?

Descubra como a tireoide influencia o humor, afeta emoções como ansiedade e depressão, e veja os caminhos para diagnóstico e tratamento eficaz.

Tireoide e humor: qual é a relação?

Introdução

A tireoide é uma das glândulas mais importantes do nosso corpo, responsável pela produção dos hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento, o desenvolvimento e o funcionamento do sistema nervoso. Apesar de ser pequena, sua influência é enorme e ampla inclusive na regulação do nosso humor.

Alterações na função da tireoide, como o hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio) e o hipertireoidismo (produção excessiva), podem levar a uma série de sintomas que vão muito além dos tradicionais sinais físicos. Entre esses sintomas, destacam-se as mudanças no humor, que podem variar de depressão e apatia até ansiedade e irritabilidade.

Neste post, vamos explorar com profundidade a relação entre a tireoide e o humor, explicando o papel dos hormônios tireoidianos no funcionamento cerebral, as principais disfunções tireoidianas, seus efeitos psicológicos, os mecanismos envolvidos e os tratamentos disponíveis para restabelecer o equilíbrio hormonal e emocional.

A tireoide: anatomia e fisiologia

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da laringe. É formada por dois lobos laterais conectados por uma ponte chamada istmo. Apesar de seu tamanho relativamente pequeno, pesa em torno de 20 a 30 gramas, a tireoide exerce um papel fundamental na regulação metabólica do organismo.

Hormônios produzidos pela tireoide

Os principais hormônios produzidos pela tireoide são:

  • Tiroxina (T4): forma predominante circulante, com baixa atividade biológica que serve principalmente como precursor do T3.

  • Triiodotironina (T3): forma ativa que regula a maioria das funções metabólicas.

  • Calcitonina: hormônio que participa na regulação do cálcio no sangue, embora seu papel não esteja diretamente relacionado ao humor.

A produção desses hormônios é controlada pela hipófise, que secreta o hormônio estimulante da tireoide (TSH). O TSH, por sua vez, é regulado pelo hipotálamo, através do hormônio liberador de tireotropina (TRH). Esse sistema de feedback mantém os níveis hormonais equilibrados.

Como os hormônios tireoidianos atuam no sistema nervoso?

Os hormônios tireoidianos atravessam a barreira hematoencefálica e atuam diretamente nas células do sistema nervoso central (SNC). Eles são essenciais para o desenvolvimento cerebral, especialmente durante a fase fetal e a infância, mas continuam influenciando o funcionamento do cérebro ao longo da vida.

Esses hormônios regulam a expressão de genes relacionados à mielinização, crescimento neuronal e sinaptogênese, além de modularem neurotransmissores como a serotonina, dopamina e noradrenalina, substâncias diretamente ligadas ao controle do humor, da motivação e da regulação emocional.

Hipotireoidismo: efeitos no humor e na cognição

O que é hipotireoidismo?

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios em quantidade suficiente para atender às necessidades do organismo. As causas mais comuns incluem a tireoidite de Hashimoto (doença autoimune), deficiência de iodo, ou efeitos colaterais de medicamentos.

Sintomas físicos do hipotireoidismo

  • Fadiga intensa e sonolência

  • Ganho de peso

  • Sensação de frio constante

  • Pele seca e cabelos quebradiços

  • Prisão de ventre

  • Inchaço no rosto e extremidades

  • Alterações menstruais

Sintomas emocionais e cognitivos

  • Depressão e tristeza profunda

  • Apatia e perda de interesse em atividades antes prazerosas

  • Lentidão no raciocínio e dificuldade de concentração (popularmente chamada “névoa cerebral”)

  • Problemas de memória

  • Irritabilidade e aumento da sensibilidade emocional

Estudos e evidências

Estudos clínicos mostram que até 60% dos pacientes com hipotireoidismo apresentam sintomas depressivos, que muitas vezes melhoram com a reposição adequada de hormônios tireoidianos. Além disso, a lentidão mental e a dificuldade de concentração podem ser confundidas com demência em idosos, o que torna o diagnóstico precoce fundamental.

Leia também: Alimentação saudável no controle do colesterol e saúde cardíaca

Hipertireoidismo: ansiedade e agitação emocional

O que é hipertireoidismo?

O hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva de hormônios tireoidianos. As causas mais comuns são a doença de Graves (autoimune), nódulos tireoidianos hiperfuncionantes e tireoidite subaguda.

Sintomas físicos do hipertireoidismo

  • Perda de peso mesmo com apetite aumentado

  • Taquicardia e palpitações

  • Tremores finos nas mãos

  • Sudorese excessiva

  • Intolerância ao calor

  • Fraqueza muscular

Sintomas emocionais e comportamentais

  • Ansiedade e sensação constante de nervosismo

  • Irritabilidade e explosões emocionais

  • Insônia e agitação

  • Dificuldade de concentração e hiperatividade mental

  • Em casos graves, podem ocorrer sintomas psicóticos como delírios

Pesquisas científicas

Estudos indicam que aproximadamente 25 a 30% dos pacientes com hipertireoidismo desenvolvem transtornos de ansiedade ou sintomas depressivos. O excesso de hormônios tireoidianos potencializa a liberação de neurotransmissores excitatórios, o que pode explicar a agitação e nervosismo.

Diagnóstico diferencial: tireoide x transtornos psiquiátricos

Muitos sintomas de disfunção tireoidiana se sobrepõem a transtornos psiquiátricos, como depressão maior e transtorno de ansiedade generalizada. Por isso, é crucial a realização de exames laboratoriais para avaliação da função tireoidiana em pacientes com sintomas psiquiátricos, especialmente se esses surgirem de forma súbita ou associada a sintomas físicos.

Impacto na qualidade de vida

As alterações hormonais tireoidianas causam um impacto significativo na qualidade de vida, interferindo em aspectos sociais, profissionais e familiares. Pessoas com disfunções tireoidianas frequentemente relatam dificuldade para manter a rotina, baixa produtividade e isolamento social.

Tratamentos e abordagens integradas

Tratamento do hipotireoidismo

A reposição hormonal com levotiroxina é o padrão-ouro, restaurando os níveis hormonais e promovendo melhora gradual dos sintomas físicos e emocionais.

Tratamento do hipertireoidismo

As opções incluem medicamentos antitireoidianos (como metimazol), terapia com iodo radioativo e cirurgia, dependendo da causa e gravidade.

Manejo dos sintomas emocionais

Em alguns casos, o tratamento medicamentoso com antidepressivos ou ansiolíticos é necessário, aliado a acompanhamento psicológico. Estratégias como terapia cognitivo-comportamental podem ajudar no manejo do estresse e ansiedade.

Conclusão

A tireoide exerce papel fundamental na regulação do humor e do funcionamento cerebral. Alterações em sua função podem desencadear sintomas emocionais que vão desde a depressão até a ansiedade, impactando profundamente a vida dos pacientes. O reconhecimento precoce e o tratamento adequado são essenciais para restaurar o equilíbrio hormonal e emocional, garantindo melhor qualidade de vida.

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Apoio psicológico no manejo do diabetes e sua importância
O apoio psicológico pode melhorar a adesão e os resultados do tratamento do diabetes. Entenda por que cuidar da saúde mental também é cuidar da glicemia.

Apoio psicológico no manejo do diabetes e sua importância

O apoio psicológico pode melhorar a adesão e os resultados do tratamento do diabetes. Entenda por que cuidar da saúde mental também é cuidar da glicemia.

Por que saúde emocional importa no controle do diabetes

Receber o diagnóstico de diabetes é algo que pode abalar emocionalmente qualquer pessoa. De uma hora para outra, o paciente se vê diante de uma nova rotina: medições diárias de glicemia, ajustes alimentares, uso contínuo de medicamentos e, em alguns casos, aplicação de insulina.

Nesse contexto, o apoio psicológico não é apenas um complemento, mas parte fundamental do cuidado. Estudos mostram que o suporte emocional adequado melhora significativamente a adesão ao tratamento, a qualidade de vida e até mesmo os níveis glicêmicos ao longo do tempo.

O que é a “fadiga do diabetes”

Viver com uma doença crônica pode gerar um estado conhecido como fadiga do diabetes — um esgotamento físico e mental provocado pelas demandas contínuas do tratamento. A pessoa se sente sobrecarregada, desmotivada e, muitas vezes, culpada por não conseguir manter tudo sob controle.

Esse desgaste pode levar a comportamentos como:

  • Esquecer ou evitar medições de glicemia

  • Pular doses de medicamentos

  • Comer de forma desregrada

  • Evitar consultas ou exames

Nesses casos, o risco de complicações aumenta, não por falta de informação, mas por exaustão emocional.

O papel do psicólogo no tratamento

O trabalho do psicólogo ajuda o paciente com diabetes a lidar com emoções como medo, ansiedade, culpa ou frustração que são sentimentos comuns e compreensíveis após o diagnóstico e durante o tratamento.

Além disso, a psicoterapia pode:

  • Ajudar na aceitação do diagnóstico, principalmente em adolescentes e adultos jovens

  • Trabalhar estratégias para lidar com o estigma da doença ou mudanças no corpo

  • Apoiar o paciente a construir uma relação mais equilibrada com a alimentação e o autocuidado

  • Reduzir sintomas de depressão e ansiedade, comuns em pessoas com doenças crônicas

O atendimento pode ser individual, familiar ou em grupo, e deve fazer parte de um plano de cuidado multidisciplinar, especialmente nos casos de diabetes tipo 1.

O impacto da saúde mental na glicemia

Segundo um levantamento publicado na revista Diabetes Care (American Diabetes Association, 2021), intervenções psicológicas bem conduzidas podem reduzir em até 0,5% a hemoglobina glicada (HbA1c), um marcador importante do controle glicêmico a longo prazo.

Isso significa que, além de melhorar o bem-estar emocional, o cuidado com a saúde mental tem reflexos objetivos no tratamento.

Quando buscar ajuda profissional

Alguns sinais de alerta indicam que o suporte psicológico pode ser necessário:

  • Tristeza persistente ou irritabilidade

  • Dificuldade em seguir a rotina de cuidados

  • Medo constante de hipoglicemias

  • Baixa autoestima ou sentimento de culpa

  • Isolamento social ou recusa em falar sobre a doença

Nesses casos, procurar um psicólogo com experiência em saúde ou doenças crônicas pode ser decisivo para retomar o equilíbrio emocional e o sucesso do tratamento.

Como a Dose Certa pode ajudar

Organizar os medicamentos corretamente é uma etapa essencial e, em momentos de esgotamento emocional, essa tarefa pode se tornar mais difícil. A Dose Certa oferece um serviço que torna esse processo mais leve: organizamos os medicamentos em uma box com seus medicamentos organizados por dia e horário, facilitando a rotina e reduzindo a chance de esquecimentos ou confusões.

Com mais praticidade, o paciente ganha tempo e tranquilidade para focar também na sua saúde emocional.

Conclusão

O cuidado com o diabetes vai muito além da glicemia. Envolve também acolher emoções, compreender os desafios da rotina e buscar apoio quando necessário. O suporte psicológico não é luxo nem último recurso: é uma parte essencial de um tratamento completo, humano e sustentável.

Leia mais:

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Fontes:

  • American Diabetes Association – Diabetes Care, 2021

  • Ministério da Saúde – Diretrizes de atenção ao diabetes

  • Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) – Manual Oficial 2022

  • Organização Mundial da Saúde (OMS) – Saúde Mental e Doenças Crônicas, 2023

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Intestino preso ou solto? Como identificar
Mudanças no funcionamento do intestino podem indicar desequilíbrios. Saiba como identificar sinais de alerta e cuidar da saúde intestinal no dia a dia.

Intestino preso ou solto? Como identificar

Mudanças no funcionamento do intestino podem indicar desequilíbrios. Saiba como identificar sinais de alerta e cuidar da saúde intestinal no dia a dia.

O que é considerado normal no funcionamento intestinal

O funcionamento intestinal varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas evacuam todos os dias, outras em dias alternados, e isso pode ser perfeitamente saudável. O mais importante é observar o padrão do próprio corpo e perceber quando há alterações persistentes.

O que preocupa é quando o intestino passa a funcionar de forma muito lenta (prisão de ventre) ou rápida (diarreia frequente), especialmente se isso ocorre por vários dias seguidos ou com outros sintomas associados, como dor abdominal, inchaço ou perda de peso.

Intestino preso: sinais e causas comuns

O chamado “intestino preso” ou constipação intestinal se caracteriza por:

  • Dificuldade para evacuar

  • Fezes muito ressecadas ou em pequena quantidade

  • Necessidade de fazer força excessiva

  • Sensação de evacuação incompleta

  • Menos de três evacuações por semana

Esse quadro pode ter várias causas, como:

  • Baixa ingestão de fibras e água

  • Sedentarismo

  • Uso de medicamentos (como antidepressivos ou analgésicos fortes)

  • Mudanças na rotina ou viagens

  • Alterações hormonais, como na menopausa

  • Condições clínicas, como hipotireoidismo ou síndrome do intestino irritável

Intestino solto: quando a diarreia é sinal de alerta

O oposto também preocupa: evacuações muito frequentes, com fezes amolecidas ou líquidas, podem indicar um intestino “solto” demais. Os sinais de alerta incluem:

  • Diarreia persistente por mais de 3 dias

  • Presença de sangue, muco ou pus nas fezes

  • Cólicas abdominais intensas

  • Febre ou desidratação

Entre as causas mais comuns estão:

  • Intolerância alimentar (como à lactose)

  • Infecções por vírus ou bactérias

  • Uso de antibióticos

  • Excesso de laxantes ou café

  • Doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ou doença de Crohn

Se os sintomas persistirem, é fundamental procurar um médico para investigação adequada.

Como equilibrar o intestino no dia a dia

Uma rotina intestinal saudável começa com hábitos simples. Veja como ajudar seu intestino a funcionar melhor:

  • Aumente o consumo de fibras: frutas com casca, vegetais, aveia e sementes ajudam a dar volume às fezes

  • Beba bastante água: sem hidratação, as fibras não funcionam bem

  • Movimente-se: a atividade física estimula o funcionamento intestinal

  • Evite dietas restritivas ou muito industrializadas: elas afetam negativamente a flora intestinal

  • Mantenha horários regulares para comer e ir ao banheiro

  • Esteja atento aos sinais do corpo: não ignore vontade de evacuar

Além disso, o uso de probióticos ou ajustes na alimentação podem ser indicados por nutricionistas ou gastroenterologistas, conforme o caso.

O cuidado com os medicamentos

Muitos medicamentos interferem no funcionamento do intestino, especialmente quando tomados por longos períodos. Alguns causam constipação, enquanto outros provocam diarreia como efeito colateral.

É essencial seguir a prescrição corretamente e informar ao médico caso esses efeitos estejam atrapalhando sua rotina. Em alguns casos, ajustes simples na dose ou troca por outro princípio ativo já resolvem o problema.

Como a Dose Certa ajuda na rotina

Quem toma vários medicamentos sabe como é difícil manter tudo em ordem. A Dose Certa organiza os remédios em uma box identificadas por dia e horário, evitando confusões, esquecimentos e até o uso incorreto de laxantes ou moduladores intestinais.

Isso facilita especialmente o cuidado de quem convive com idosos, pessoas com doenças crônicas ou que precisam de suporte diário para manter a regularidade do intestino com segurança e conforto.

Conclusão

Um intestino que não funciona bem afeta o corpo todo. Prisão de ventre ou diarreia constantes não devem ser ignoradas. Observar os sinais, cuidar da alimentação e manter uma rotina saudável são passos importantes para restaurar o equilíbrio.

E quando o uso de medicamentos faz parte da rotina, contar com um sistema organizado e seguro, como o da Dose Certa, pode fazer toda a diferença.

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Entenda quais os riscos de usar caixinhas organizadoras?
Embora úteis, caixinhas de medicamentos exigem cuidado. Entenda os riscos do uso incorreto e como evitá-los com organização e orientação adequada.

Entenda quais os riscos de usar caixinhas organizadoras?

Embora úteis, caixinhas de medicamentos exigem cuidado. Entenda os riscos do uso incorreto e como evitá-los com organização e orientação adequada.

Por que tanta gente usa caixinhas de remédio

As caixinhas organizadoras de medicamentos são aliadas comuns na rotina de quem precisa tomar remédios todos os dias. Elas ajudam a visualizar os comprimidos por dia e horário, facilitam o controle das doses e evitam esquecimentos. Mas, apesar das vantagens, o uso inadequado dessas caixinhas pode representar riscos sérios à saúde.

A boa notícia é que esses riscos podem ser evitados com orientação profissional e organização segura. Neste post, explicamos os principais cuidados e como usar caixinhas com segurança, especialmente se você ou alguém da sua família usa muitos medicamentos.

Os principais riscos do uso inadequado

Organizar os medicamentos por conta própria pode parecer simples, mas há uma série de fatores que exigem atenção. Veja os principais riscos:

1. Troca ou confusão entre comprimidos

Remédios com formatos e cores semelhantes podem ser facilmente confundidos se não estiverem bem identificados. Isso pode levar à duplicação de doses, falhas no tratamento ou efeitos adversos.

2. Perda de informações importantes

Ao retirar o medicamento da embalagem original, perde-se o acesso à bula, prazo de validade, lote e outras informações essenciais em caso de reações ou trocas necessárias.

3. Instabilidade do medicamento

Alguns medicamentos são sensíveis à luz, umidade ou temperatura e precisam permanecer na embalagem original para garantir sua eficácia. Tirar o comprimido do blister pode comprometer a estabilidade da fórmula.

4. Erros por múltiplos cuidadores

Em famílias ou instituições com mais de uma pessoa responsável pelos medicamentos, a falta de um sistema padronizado pode gerar erros, como doses repetidas ou esquecidas.

5. Dificuldade para acompanhar o tratamento

Quando a pessoa depende de anotações manuais ou memória para organizar a caixinha, é comum haver confusões com os horários, dias da semana ou medicamentos de uso pontual.

Como minimizar os riscos e manter a segurança

O uso de caixinhas organizadoras pode ser seguro desde que feito com acompanhamento adequado. Algumas dicas importantes:

  • Sempre consulte o farmacêutico ou médico antes de retirar o remédio da embalagem original

  • Mantenha uma cópia da bula ou identificação dos comprimidos por perto

  • Não misture comprimidos soltos em um único compartimento

  • Identifique claramente os dias e horários de cada dose

  • Prefira organizadores que separem manhã, tarde, noite e horários intermediários

  • Se você usa muitos medicamentos, considere sistemas de fracionamento profissional

A Dose Certa elimina esses riscos

Na Dose Certa, os medicamentos são organizados por profissionais da área da saúde, com base na prescrição médica, e separados em embalagens lacradas, identificadas com o nome, horário e dia da semana. Isso garante que o paciente tome os remédios certos, na hora certa, com toda a segurança necessária.

Além disso, o serviço acompanha a reposição mensal, evita esquecimentos e facilita a rotina de quem cuida de familiares, idosos ou pessoas com doenças crônicas. Tudo isso com o respaldo técnico e farmacêutico que a automontagem caseira não oferece.

Conclusão

Caixinhas organizadoras podem ser grandes aliadas, mas também oferecem riscos quando usadas sem os devidos cuidados. Erros de dose, instabilidade dos medicamentos e confusão entre comprimidos são situações que devem ser evitadas.

A boa notícia é que há formas seguras e práticas de organizar o tratamento — e contar com a Dose Certa é a forma mais eficiente de garantir que isso aconteça com tranquilidade e confiança.

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Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas
Descubra por que adoecemos mais no inverno e veja como manter sua saúde física e mental com hábitos simples, eficazes e sustentáveis.

Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas

Descubra por que adoecemos mais no inverno e veja como manter sua saúde física e mental com hábitos simples, eficazes e sustentáveis.

Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas

O inverno chegou, e com ele, a preocupação com gripes, resfriados, bronquites e outras doenças respiratórias que parecem se proliferar no ar frio e seco. É comum ver as farmácias lotadas e as conversas girarem em torno de “curas rápidas” ou “reforços milagrosos” para a imunidade.

Mas a verdade é que não existem fórmulas mágicas para se proteger. A prevenção das doenças de inverno passa por hábitos simples e consistentes que, juntos, formam uma barreira eficaz contra os micro-organismos oportunistas.

Quer passar pelo inverno com mais saúde e bem-estar? Descarte as soluções prontas e foque no que realmente funciona:

1. Higiene em primeiro lugar: O básico que funciona

Parece óbvio, mas a lavagem das mãos é a primeira e mais poderosa linha de defesa. Vírus e bactérias se espalham facilmente pelo toque.

  • Lave as mãos com frequência: Use água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente após tossir, espirrar, usar o transporte público, tocar em superfícies compartilhadas e antes de comer.

  • Álcool em gel é seu aliado: Tenha sempre um frasco de álcool em gel 70% por perto para quando não houver água e sabão.

  • Evite tocar o rosto: Nossas mãos carregam germes para boca, nariz e olhos, portas de entrada para infecções.

 

2. Hidratação constante: Por dentro e por fora

No inverno, o ar tende a ser mais seco, o que resseca as mucosas das vias aéreas, tornando-as mais vulneráveis.

  • Beba bastante água: Mantenha-se bem hidratado para que suas mucosas funcionem adequadamente como barreira protetora. Chás quentes (sem excesso de açúcar) também são uma ótima opção para aquecer e hidratar.

  • Umidifique o ambiente: Use umidificadores de ar no ambiente ou coloque uma bacia com água quente no quarto para aliviar o ressecamento do ar, especialmente à noite. Isso ajuda a diminuir a irritação da garganta e do nariz.

 

3. Alimentação equilibrada: A força vem do prato

Sua imunidade é construída na cozinha, não em um pote de pílulas. Uma dieta rica em nutrientes essenciais é fundamental para manter o sistema imunológico forte.

  • Invista em frutas cítricas: Laranja, acerola, kiwi e limão são ricos em vitamina C, um antioxidante que contribui para a função imunológica.

  • Legumes e verduras coloridos: Brócolis, cenoura, espinafre, couve e pimentões são fontes de vitaminas (A, E), minerais e antioxidantes que fortalecem suas defesas.

  • Alimentos ricos em zinco: Carnes magras, feijão, lentilha, castanhas e sementes de abóbora são importantes para a resposta imune.

  • Probióticos: Alimentos como iogurte natural e kefir ajudam a manter a saúde intestinal, que está intimamente ligada à imunidade.

 

4. Sono de qualidade: O repouso que cura

A privação do sono enfraquece o sistema imunológico, tornando você mais suscetível a infecções.

  • Durma o suficiente: Priorize de 7 a 9 horas de sono por noite. Durante o sono, o corpo produz citocinas, proteínas importantes no combate a infecções e inflamações.

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários, mesmo nos fins de semana, para regular seu relógio biológico.

 

5. Atividade física regular: Movimento é vida

Exercícios físicos moderados e regulares estimulam o sistema imunológico, aumentam a circulação e melhoram o bem-estar geral.

  • Mantenha-se ativo: Mesmo nos dias frios, procure atividades indoor ou agasalhe-se bem para uma caminhada ao ar livre.

  • Evite excessos: Exercícios extenuantes sem o devido descanso podem, paradoxalmente, diminuir a imunidade temporariamente. Encontre um equilíbrio.

 

6. Agasalhe-se bem e evite choques térmicos

Apesar de o frio por si só não causar doenças, as variações bruscas de temperatura podem baixar a resistência do corpo e irritar as vias aéreas.

  • Vista-se em camadas: Isso permite que você se adapte às mudanças de temperatura ao longo do dia.

  • Proteja as extremidades: Mãos, pés e cabeça são as partes que mais perdem calor. Use luvas, meias e gorros.

  • Evite ambientes muito fechados e lotados: A aglomeração facilita a transmissão de vírus. Se for inevitável, redobre os cuidados com a higiene e evite levar as mãos ao rosto.

 

7. Vacinação em dia: A prevenção mais eficaz

A vacina é uma das ferramentas mais importantes e científicas para prevenir doenças infecciosas.

  • Vacina da gripe (Influenza): Renove anualmente sua vacina. Ela protege contra os tipos mais prevalentes do vírus da gripe no período.

  • Outras vacinas: Mantenha seu calendário de vacinação atualizado, incluindo a vacina contra a pneumonia, se for indicado para seu grupo de risco.

Conclusão:

Passar o inverno com saúde não exige truques ou remédios caros, mas sim um compromisso diário com hábitos que fortalecem seu corpo de dentro para fora. Lembre-se: a saúde é uma construção contínua. Pequenas atitudes, quando praticadas com regularidade, fazem uma enorme diferença na sua qualidade de vida e na sua proteção contra as doenças da estação. Cuide-se!

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