Alergias sazonais: como se proteger no outono
- maio 7, 2025
- 9:06 am

Alergias sazonais: Como se proteger no outono
O outono é uma das estações mais belas do ano, com folhas caindo, temperaturas amenas e paisagens encantadoras. No entanto, para muitas pessoas, ele também traz um incômodo bastante comum: as alergias sazonais. Espirros constantes, olhos irritados, nariz escorrendo e cansaço podem transformar essa época agradável em um verdadeiro desafio diário.
Mas o que causa essas alergias e como se proteger de forma eficaz? Neste post, você vai entender os principais gatilhos das alergias de outono, identificar os sintomas mais comuns e aprender estratégias práticas para minimizar os efeitos alérgicos nessa estação.
O que são alergias sazonais?
As alergias sazonais ocorrem em períodos específicos do ano, geralmente associadas à presença de alérgenos ambientais como pólens, fungos, poeira e ácaros. No outono, esses fatores se intensificam devido à queda da temperatura e ao acúmulo de folhas secas, que favorecem o crescimento de fungos e a proliferação de ácaros.
Nosso sistema imunológico, ao detectar essas substâncias como invasoras, desencadeia uma reação alérgica para combatê-las. Essa reação resulta nos sintomas típicos de alergias respiratórias e cutâneas.
Por que o outono agrava as alergias?
O outono apresenta condições climáticas e ambientais que propiciam o aumento de alérgenos:
1. Aumento da umidade e presença de mofo
Com a chegada de frentes frias e dias mais chuvosos, a umidade do ar sobe, facilitando a proliferação de fungos e bolores, principalmente em ambientes mal ventilados.
2. Acúmulo de folhas secas
As folhas que caem no outono criam um ambiente ideal para o crescimento de mofo. Caminhar por parques ou varrer folhas pode espalhar esporos fúngicos no ar.
3. Ambientes mais fechados
Com a queda de temperatura, as janelas ficam fechadas por mais tempo. Isso reduz a circulação de ar e concentra os alérgenos como ácaros, poeira e pelos de animais.
4. Mudanças bruscas de temperatura
Essas variações irritam as vias respiratórias, tornando o corpo mais sensível aos alérgenos.
Principais tipos de alergias no outono
1. Rinite alérgica
Caracterizada por espirros, congestão nasal, coriza e coceira no nariz. Muitas vezes é confundida com um resfriado comum, mas persiste por mais tempo e não causa febre.
2. Conjuntivite alérgica
Olhos vermelhos, coceira, lacrimejamento e sensibilidade à luz são sintomas comuns. Pode ocorrer isoladamente ou acompanhando a rinite.
3. Asma alérgica
Para quem já tem asma, o outono pode ser uma estação crítica. O aumento de alérgenos pode desencadear crises com falta de ar, chiado no peito e tosse seca.
4. Dermatite atópica
Essa condição da pele pode piorar no outono, devido ao ar mais seco e à exposição a substâncias irritantes no ambiente.
Sintomas mais comuns
Espirros constantes
Coceira no nariz, olhos e garganta
Nariz entupido ou escorrendo
Tosse seca
Olhos vermelhos e lacrimejantes
Fadiga
Falta de ar ou chiado no peito (em casos de asma)
Como se proteger das alergias no outono
Felizmente, existem diversas medidas que podem ser adotadas para aliviar ou até prevenir os sintomas alérgicos. Veja as principais:
1. Mantenha sua casa limpa e ventilada
Aspire regularmente tapetes, cortinas e estofados.
Use panos úmidos para tirar o pó, evitando levantar partículas no ar.
Lave roupas de cama semanalmente em água quente para matar ácaros.
2. Controle a umidade
Utilize desumidificadores ou produtos que absorvem a umidade em armários e banheiros.
Evite secar roupas dentro de casa.
Abra janelas nos horários mais secos do dia para ventilar o ambiente.
3. Evite contato com folhas secas
Se for necessário recolher folhas no quintal ou jardim, use máscara e luvas.
Não deixe folhas acumuladas próximas a portas ou janelas.
4. Reduza a exposição a alérgenos
Mantenha animais de estimação fora do quarto.
Retire objetos que acumulam poeira, como livros e bichos de pelúcia, especialmente nos quartos.
Considere o uso de purificadores de ar com filtro HEPA.
5. Tome banho e troque de roupa ao chegar em casa
Isso evita que pólens e esporos de fungos fiquem aderidos à pele e aos tecidos.
6. Beba bastante água e cuide da alimentação
A hidratação ajuda a manter as mucosas saudáveis.
Alimentos ricos em vitamina C, ômega-3 e antioxidantes fortalecem o sistema imunológico.
Leia mais: 7 hábitos saudáveis para melhorar sua qualidade de vida
Quando procurar um especialista
Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas, interferirem na sua rotina ou se agravarem com o tempo, é fundamental buscar um médico alergista. Ele poderá solicitar testes alérgicos, prescrever medicamentos adequados (como anti-histamínicos ou corticoides) e orientar sobre imunoterapia, em casos mais severos.
A automedicação pode mascarar sintomas importantes ou causar efeitos colaterais indesejados, por isso o acompanhamento profissional é essencial.
Tratamentos disponíveis
Além dos cuidados preventivos, existem tratamentos que podem melhorar significativamente a qualidade de vida do alérgico:
Antialérgicos orais: para aliviar sintomas como coceira, espirros e congestão.
Sprays nasais: para descongestionar e reduzir a inflamação nasal.
Colírios antialérgicos: para sintomas oculares.
Inaladores e broncodilatadores: para casos de asma.
Imunoterapia (vacinas antialérgicas): tratamento de longo prazo para dessensibilizar o organismo aos alérgenos.
Conclusão
As alergias sazonais no outono são uma realidade para milhões de pessoas. Embora não sejam graves na maioria dos casos, podem comprometer o bem-estar, o sono e a produtividade. O segredo está na prevenção, na higiene ambiental e no acompanhamento médico.
Adotar hábitos simples no dia a dia pode fazer toda a diferença. Cuide do ambiente onde você vive, fortaleça seu sistema imunológico e esteja atento aos sinais do corpo. Assim, é possível aproveitar toda a beleza do outono com saúde e tranquilidade.

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Tireoide e humor: qual é a relação?
- maio 28, 2025
- 11:11 am

Tireoide e humor: qual é a relação?
Introdução
A tireoide é uma das glândulas mais importantes do nosso corpo, responsável pela produção dos hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento, o desenvolvimento e o funcionamento do sistema nervoso. Apesar de ser pequena, sua influência é enorme e ampla inclusive na regulação do nosso humor.
Alterações na função da tireoide, como o hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio) e o hipertireoidismo (produção excessiva), podem levar a uma série de sintomas que vão muito além dos tradicionais sinais físicos. Entre esses sintomas, destacam-se as mudanças no humor, que podem variar de depressão e apatia até ansiedade e irritabilidade.
Neste post, vamos explorar com profundidade a relação entre a tireoide e o humor, explicando o papel dos hormônios tireoidianos no funcionamento cerebral, as principais disfunções tireoidianas, seus efeitos psicológicos, os mecanismos envolvidos e os tratamentos disponíveis para restabelecer o equilíbrio hormonal e emocional.
A tireoide: anatomia e fisiologia
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da laringe. É formada por dois lobos laterais conectados por uma ponte chamada istmo. Apesar de seu tamanho relativamente pequeno, pesa em torno de 20 a 30 gramas, a tireoide exerce um papel fundamental na regulação metabólica do organismo.
Hormônios produzidos pela tireoide
Os principais hormônios produzidos pela tireoide são:
Tiroxina (T4): forma predominante circulante, com baixa atividade biológica que serve principalmente como precursor do T3.
Triiodotironina (T3): forma ativa que regula a maioria das funções metabólicas.
Calcitonina: hormônio que participa na regulação do cálcio no sangue, embora seu papel não esteja diretamente relacionado ao humor.
A produção desses hormônios é controlada pela hipófise, que secreta o hormônio estimulante da tireoide (TSH). O TSH, por sua vez, é regulado pelo hipotálamo, através do hormônio liberador de tireotropina (TRH). Esse sistema de feedback mantém os níveis hormonais equilibrados.
Como os hormônios tireoidianos atuam no sistema nervoso?
Os hormônios tireoidianos atravessam a barreira hematoencefálica e atuam diretamente nas células do sistema nervoso central (SNC). Eles são essenciais para o desenvolvimento cerebral, especialmente durante a fase fetal e a infância, mas continuam influenciando o funcionamento do cérebro ao longo da vida.
Esses hormônios regulam a expressão de genes relacionados à mielinização, crescimento neuronal e sinaptogênese, além de modularem neurotransmissores como a serotonina, dopamina e noradrenalina, substâncias diretamente ligadas ao controle do humor, da motivação e da regulação emocional.
Hipotireoidismo: efeitos no humor e na cognição
O que é hipotireoidismo?
O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios em quantidade suficiente para atender às necessidades do organismo. As causas mais comuns incluem a tireoidite de Hashimoto (doença autoimune), deficiência de iodo, ou efeitos colaterais de medicamentos.
Sintomas físicos do hipotireoidismo
Fadiga intensa e sonolência
Ganho de peso
Sensação de frio constante
Pele seca e cabelos quebradiços
Prisão de ventre
Inchaço no rosto e extremidades
Alterações menstruais
Sintomas emocionais e cognitivos
Depressão e tristeza profunda
Apatia e perda de interesse em atividades antes prazerosas
Lentidão no raciocínio e dificuldade de concentração (popularmente chamada “névoa cerebral”)
Problemas de memória
Irritabilidade e aumento da sensibilidade emocional
Estudos e evidências
Estudos clínicos mostram que até 60% dos pacientes com hipotireoidismo apresentam sintomas depressivos, que muitas vezes melhoram com a reposição adequada de hormônios tireoidianos. Além disso, a lentidão mental e a dificuldade de concentração podem ser confundidas com demência em idosos, o que torna o diagnóstico precoce fundamental.
Leia também: Alimentação saudável no controle do colesterol e saúde cardíaca
Hipertireoidismo: ansiedade e agitação emocional
O que é hipertireoidismo?
O hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva de hormônios tireoidianos. As causas mais comuns são a doença de Graves (autoimune), nódulos tireoidianos hiperfuncionantes e tireoidite subaguda.
Sintomas físicos do hipertireoidismo
Perda de peso mesmo com apetite aumentado
Taquicardia e palpitações
Tremores finos nas mãos
Sudorese excessiva
Intolerância ao calor
Fraqueza muscular
Sintomas emocionais e comportamentais
Ansiedade e sensação constante de nervosismo
Irritabilidade e explosões emocionais
Insônia e agitação
Dificuldade de concentração e hiperatividade mental
Em casos graves, podem ocorrer sintomas psicóticos como delírios
Pesquisas científicas
Estudos indicam que aproximadamente 25 a 30% dos pacientes com hipertireoidismo desenvolvem transtornos de ansiedade ou sintomas depressivos. O excesso de hormônios tireoidianos potencializa a liberação de neurotransmissores excitatórios, o que pode explicar a agitação e nervosismo.
Diagnóstico diferencial: tireoide x transtornos psiquiátricos
Muitos sintomas de disfunção tireoidiana se sobrepõem a transtornos psiquiátricos, como depressão maior e transtorno de ansiedade generalizada. Por isso, é crucial a realização de exames laboratoriais para avaliação da função tireoidiana em pacientes com sintomas psiquiátricos, especialmente se esses surgirem de forma súbita ou associada a sintomas físicos.
Impacto na qualidade de vida
As alterações hormonais tireoidianas causam um impacto significativo na qualidade de vida, interferindo em aspectos sociais, profissionais e familiares. Pessoas com disfunções tireoidianas frequentemente relatam dificuldade para manter a rotina, baixa produtividade e isolamento social.
Tratamentos e abordagens integradas
Tratamento do hipotireoidismo
A reposição hormonal com levotiroxina é o padrão-ouro, restaurando os níveis hormonais e promovendo melhora gradual dos sintomas físicos e emocionais.
Tratamento do hipertireoidismo
As opções incluem medicamentos antitireoidianos (como metimazol), terapia com iodo radioativo e cirurgia, dependendo da causa e gravidade.
Manejo dos sintomas emocionais
Em alguns casos, o tratamento medicamentoso com antidepressivos ou ansiolíticos é necessário, aliado a acompanhamento psicológico. Estratégias como terapia cognitivo-comportamental podem ajudar no manejo do estresse e ansiedade.
Conclusão
A tireoide exerce papel fundamental na regulação do humor e do funcionamento cerebral. Alterações em sua função podem desencadear sintomas emocionais que vão desde a depressão até a ansiedade, impactando profundamente a vida dos pacientes. O reconhecimento precoce e o tratamento adequado são essenciais para restaurar o equilíbrio hormonal e emocional, garantindo melhor qualidade de vida.

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A importância da adesão ao tratamento cardiovascular
- maio 25, 2025
- 8:00 am

As doenças cardiovasculares são um dos maiores desafios da saúde pública no mundo. Para controlar condições como hipertensão, insuficiência cardíaca e outras doenças do coração, é fundamental seguir o tratamento corretamente, tomando os medicamentos na dose certa e nos horários indicados pelo médico.
No entanto, manter essa rotina pode ser difícil. Esquecer doses, confundir medicamentos ou interromper o tratamento sem orientação são erros comuns que prejudicam o controle da doença e aumentam o risco de complicações graves.
A adesão ao tratamento é um fator determinante para o sucesso do cuidado cardiovascular. Pensando nisso, a Drogasil Dose Certa oferece um serviço especializado na organização personalizada de medicamentos, garantindo que você receba suas doses separadas, identificadas e embaladas para cada horário do dia.
Com a Drogasil Dose Certa, você tem a tranquilidade de seguir seu tratamento com segurança e praticidade, evitando erros e esquecimentos que podem colocar sua saúde em risco.
Por que a adesão ao tratamento cardiovascular é tão importante?
Seguir corretamente o tratamento cardiovascular permite manter a pressão arterial, o colesterol e outros fatores sob controle, prevenindo o avanço da doença. Isso reduz significativamente o risco de eventos graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), além de melhorar a qualidade de vida e diminuir a necessidade de internações hospitalares.
A interrupção ou o uso incorreto dos medicamentos, por outro lado, pode levar a complicações sérias, piora dos sintomas e até mesmo consequências fatais.
Como a Drogasil Dose Certa ajuda você a não esquecer os remédios
Organização personalizada: Recebemos seus medicamentos e os separamos em doses individuais para cada horário do dia, facilitando o uso correto.
Segurança: Cada embalagem vem identificada com o nome do medicamento, dose e horário, evitando confusões e erros.
Praticidade: Com o medicamento pronto para uso, você ganha tempo e reduz o estresse de lidar com vários comprimidos.
Acompanhamento: Nosso serviço oferece suporte para garantir que você entenda e siga corretamente seu tratamento.
Benefícios de usar a Dose Certa no tratamento cardiovascular
Ao contar com a organização profissional dos seus remédios, você evita esquecimentos, garante que as doses sejam tomadas na hora certa e tem maior controle sobre sua saúde.
Esse cuidado contribui diretamente para a eficácia do tratamento, prevenindo complicações e promovendo mais qualidade de vida.
Cuidar do coração é um compromisso diário e a Drogasil Dose Certa está aqui para facilitar esse caminho, garantindo que você tome os remédios certos, no momento certo, com segurança e praticidade.
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O que os sintomas gastrointestinais dizem sobre sua saúde
- maio 23, 2025
- 8:00 am

O que os sintomas gastrointestinais dizem sobre sua saúde
Os sintomas gastrointestinais são sinais importantes que o corpo utiliza para comunicar desequilíbrios ou disfunções no sistema digestivo. Embora muitos desses sintomas sejam temporários e benignos, outros podem indicar condições mais sérias que requerem atenção médica. Compreender o significado desses sinais é essencial para manter a saúde digestiva e o bem-estar geral.
1. Dor abdominal
A dor abdominal é um dos sintomas mais comuns e pode variar em intensidade e localização. Ela pode ser causada por uma série de condições, desde problemas menores, como gases, até doenças mais graves, como apendicite ou úlceras pépticas.
Causas comuns:
Gases e distensão abdominal: Resultam da fermentação de alimentos no intestino.
Úlcera péptica: Lesões na mucosa do estômago ou duodeno, frequentemente associadas à infecção por Helicobacter pylori ou uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides.
Apendicite: Inflamação do apêndice, geralmente acompanhada de dor intensa no lado inferior direito do abdômen.
Doença inflamatória intestinal (DII): Inclui condições como Doença de Crohn e colite ulcerativa, caracterizadas por inflamação crônica do trato gastrointestinal.
Quando procurar atendimento médico:
Dor abdominal intensa e súbita.
Duração prolongada da dor.
Sintomas associados, como febre, vômitos ou sangramento.
2. Náuseas e vômitos
Náuseas e vômitos podem ser reflexos naturais do corpo para eliminar substâncias tóxicas ou irritantes. No entanto, quando persistentes, podem indicar condições mais sérias.
Possíveis causas:
Gastrite: Inflamação do revestimento do estômago, muitas vezes causada por infecção ou uso excessivo de álcool e medicamentos.
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): Retorno do conteúdo gástrico ao esôfago, causando irritação e sintomas como azia e regurgitação.
Infecções gastrointestinais: Como gastroenterite viral ou bacteriana, que podem causar vômitos acompanhados de diarreia.
Quando buscar ajuda médica:
Vômitos persistentes por mais de 24 horas.
Presença de sangue ou material com aparência de borra de café nos vômitos.
Desidratação ou sinais de fraqueza.
3. Diarreia
A diarreia é caracterizada por evacuações frequentes e líquidas. Pode ser aguda ou crônica e, dependendo da causa, pode levar à desidratação.
Causas comuns:
Infecções virais ou bacterianas: Como rotavírus, Salmonella ou Escherichia coli.
Síndrome do intestino irritável (SII): Transtorno funcional do intestino, frequentemente associado a estresse e alterações nos hábitos intestinais.
Doenças inflamatórias intestinais: Como Doença de Crohn e colite ulcerativa.
Quando procurar atendimento médico:
Diarreia persistente por mais de dois dias.
Presença de sangue ou muco nas fezes.
Sinais de desidratação, como boca seca e diminuição da produção de urina.
4. Constipação intestinal
A constipação é caracterizada por evacuações infrequentes ou difíceis. Pode ser ocasional ou crônica e afetar significativamente a qualidade de vida.
Fatores contribuintes:
Dieta pobre em fibras: Falta de frutas, vegetais e grãos integrais.
Ingestão insuficiente de líquidos: Água é essencial para amolecer as fezes.
Sedentarismo: A falta de atividade física pode retardar o trânsito intestinal.
Estratégias para alívio:
Aumento da ingestão de fibras alimentares.
Consumo adequado de líquidos.
Prática regular de exercícios físicos.
5. Azia e queimação
A azia é uma sensação de queimação no peito, geralmente após as refeições. Quando frequente, pode indicar DRGE.
Sintomas associados:
Regurgitação ácida.
Dificuldade para engolir.
Tosse crônica ou rouquidão.
Recomendações:
Evitar alimentos gordurosos, picantes e cafeína.
Comer refeições menores e mais frequentes.
Elevar a cabeceira da cama para prevenir o refluxo durante o sono.
6. Mudanças no apetite
Alterações no apetite, como perda ou aumento significativo, podem ser sinais de distúrbios gastrointestinais ou outras condições médicas.
Possíveis causas:
Doenças hepáticas: Como hepatite ou cirrose, que podem afetar o metabolismo e o apetite.
Distúrbios endócrinos: Como hipotiroidismo ou hipertiroidismo.
Infecções intestinais: Que podem causar náuseas e perda de apetite.
Quando consultar um médico:
Perda de apetite persistente.
Perda de peso inexplicada.
Sintomas associados, como fadiga ou icterícia.
7. Fezes anormais
Alterações nas fezes, como cor, consistência ou presença de sangue, podem fornecer pistas valiosas sobre a saúde digestiva.
O que observar:
Fezes escuras ou com sangue: Podem indicar sangramento no trato gastrointestinal superior.
Fezes claras ou gordurosas: Podem ser sinal de má absorção de nutrientes.
Fezes com muco: Podem estar associadas a inflamações intestinais.
Ações recomendadas:
Monitorar as mudanças nas fezes.
Consultar um médico se houver persistência ou sintomas associados.
8. Perda de peso inexplicada
A perda de peso sem motivo aparente pode ser um sinal de várias condições, incluindo doenças gastrointestinais.
Leia também: O poder da hidratação: como a água influencia sua saúde geral
Possíveis causas:
Doenças inflamatórias intestinais: Como Doença de Crohn ou colite ulcerativa.
Úlceras pépticas: Que podem afetar a absorção de nutrientes.
Câncer gastrointestinal: Como câncer de estômago ou cólon.
Importância da avaliação médica:
Avaliação nutricional completa.
Exames laboratoriais e de imagem.
Monitoramento contínuo do estado de saúde.
Conclusão
Os sintomas gastrointestinais são sinais importantes que não devem ser ignorados. Embora muitos sejam temporários e benignos, outros podem indicar condições mais graves que requerem intervenção médica. Manter um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada, prática regular

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Os principais benefícios do magnésio na suplementação diária
- maio 20, 2025
- 9:28 am

Benefícios do magnésio na suplementação diária: uma análise profunda
O magnésio é um dos minerais mais importantes para o corpo humano, embora muitas vezes subestimado. Ele participa de centenas de reações bioquímicas e está presente em quase todas as funções fisiológicas, desde o metabolismo energético até o equilíbrio do sistema nervoso. Ainda assim, grande parte da população sofre com baixos níveis de magnésio, muitas vezes sem saber.
Neste artigo, vamos explorar com profundidade os benefícios da suplementação diária de magnésio — não apenas para tratar deficiências, mas para otimizar a saúde de forma preventiva. Com base em evidências científicas e referências atualizadas, você entenderá por que incluir magnésio na rotina pode ser uma das decisões mais estratégicas para sua saúde física e mental.
1. Papel fundamental do magnésio no corpo humano
O magnésio é o quarto cátion mais abundante no corpo humano e está envolvido em mais de 300 reações enzimáticas. Sem ele, o corpo simplesmente não funciona como deveria. Entre suas principais funções, destacam-se:
Metabolismo energético: o magnésio está diretamente envolvido na produção de ATP, a molécula de energia usada pelas células.
Síntese de proteínas e DNA: essencial para o crescimento celular e a regeneração dos tecidos.
Sistema nervoso: regula neurotransmissores como o GABA e influencia diretamente a qualidade do sono e o controle do estresse.
Contração muscular: atua como um relaxante natural, prevenindo cãibras e espasmos.
Regulação de minerais: ajuda a equilibrar os níveis de cálcio, potássio e vitamina D, fundamentais para ossos saudáveis e função cardíaca.
Apesar dessa importância, estima-se que mais de 60% das pessoas não consomem magnésio suficiente na dieta diária.
2. Benefícios da suplementação diária de magnésio
Vamos analisar, um a um, os principais benefícios de incorporar o magnésio de forma regular à sua rotina. A seguir, você entenderá como a suplementação pode ser uma ferramenta de autocuidado e longevidade.
2.1. Melhora da qualidade do sono
Estudos apontam que o magnésio contribui para a produção de melatonina, hormônio que regula o ciclo circadiano. Além disso, ele age na modulação dos receptores GABA, promovendo um estado de relaxamento. Em idosos e adultos com insônia, a suplementação mostrou melhora significativa na eficiência do sono, aumento da duração e redução do tempo para adormecer.
2.2. Redução da ansiedade e estresse
A deficiência de magnésio está associada ao aumento de sintomas de ansiedade. Isso acontece porque o mineral regula a resposta ao estresse no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. A suplementação com magnésio pode reduzir o cortisol e melhorar a resposta do sistema nervoso parasimpático, favorecendo o relaxamento.
2.3. Controle da pressão arterial
Meta-análises recentes mostraram que o uso diário de suplementos de magnésio está ligado à redução da pressão arterial sistólica e diastólica, especialmente em pessoas com hipertensão. O magnésio promove a vasodilatação e reduz a resistência vascular periférica.
2.4. Suporte à saúde muscular
O magnésio atua diretamente na contração e relaxamento muscular. Sua deficiência está ligada a cãibras frequentes, tremores e fadiga muscular. Atletas e pessoas fisicamente ativas se beneficiam da suplementação por prevenirem lesões, dores e fadiga precoce.
2.5. Prevenção de enxaquecas
Estudos observacionais indicam que pacientes com enxaqueca frequentemente têm níveis baixos de magnésio no cérebro durante as crises. A suplementação pode reduzir a frequência, intensidade e duração das crises, especialmente quando combinada com vitamina B2 e coenzima Q10.
2.6. Apoio à saúde óssea
Mais de 60% do magnésio do corpo está armazenado nos ossos. Ele atua na ativação da vitamina D e regula a atividade dos osteoblastos e osteoclastos — células responsáveis pela formação e reabsorção óssea. A deficiência de magnésio pode acelerar a perda óssea e contribuir para a osteoporose.
2.7. Regulação do açúcar no sangue
O magnésio melhora a sensibilidade à insulina e facilita o transporte de glicose para as células. A suplementação tem mostrado bons resultados em pacientes com resistência à insulina e diabetes tipo 2, ajudando no controle glicêmico e na redução da hemoglobina glicada (HbA1c).
2.8. Combate à inflamação crônica
Doenças como artrite, doenças autoimunes e até Alzheimer estão associadas à inflamação de baixo grau. O magnésio tem propriedades anti-inflamatórias, reduzindo marcadores como PCR (proteína C reativa) e interleucina-6.
2.9. Melhora da função cognitiva
Em estudos com idosos, o magnésio foi associado à preservação da função cognitiva, especialmente em áreas como memória e aprendizagem. O mineral protege os neurônios contra a excitotoxicidade e contribui para a plasticidade sináptica.
3. Fontes alimentares de magnésio
A alimentação ainda é a forma mais natural e equilibrada de obter magnésio. Veja abaixo os principais alimentos ricos nesse mineral:
Verduras verde-escuras: espinafre, couve e acelga.
Leguminosas: lentilhas, feijão preto, grão-de-bico.
Oleaginosas e sementes: amêndoas, castanha-do-pará, semente de abóbora.
Cereais integrais: aveia, arroz integral, quinoa.
Frutas: banana, abacate, figo.
Chocolate amargo (acima de 70%): uma deliciosa fonte de magnésio.
4. Suplementação: quando e como iniciar
A suplementação deve ser considerada quando a alimentação não é suficiente, ou em casos específicos como:
Altos níveis de estresse crônico
Insônia recorrente
Atividades físicas intensas
Dietas restritivas
Síndrome pré-menstrual ou menopausa
Enxaquecas frequentes
Formas de magnésio mais recomendadas
Magnésio quelato (bisglicinato): excelente absorção, ideal para ansiedade e sono.
Citrato de magnésio: ótimo para função intestinal e absorção rápida.
Cloreto de magnésio: amplamente utilizado, de baixo custo.
Treonato de magnésio: atravessa a barreira hematoencefálica, recomendado para foco e memória.
Doses recomendadas
Adultos: 300 a 400 mg por dia
Gestantes: até 360 mg por dia
Atletas: até 500 mg por dia
O ideal é dividir a dose ao longo do dia e tomar longe de refeições ricas em cálcio, pois este pode competir com a absorção.
5. Considerações finais
O magnésio é um dos pilares da saúde moderna. Em um cenário de rotinas agitadas, estresse elevado e dietas processadas, sua presença se torna ainda mais vital. A suplementação diária, quando bem orientada, pode transformar a qualidade do sono, equilibrar o humor, proteger o coração e fortalecer ossos e músculos.
Entender o papel do magnésio é um convite ao autocuidado inteligente. Não se trata apenas de evitar deficiências, mas de criar uma base sólida de saúde preventiva, sustentada pela ciência.
Fontes consultadas:
Healthline. (2023). What does magnesium do for your body?
Forbes Health. (2023). 7 expert-backed benefits of magnesium.
Vinmec International Hospital. (2023). 10 scientifically evidence-based health benefits of magnesium.
