Apoio psicológico no manejo do diabetes e sua importância
- julho 20, 2025
- 8:00 am

Por que saúde emocional importa no controle do diabetes
Receber o diagnóstico de diabetes é algo que pode abalar emocionalmente qualquer pessoa. De uma hora para outra, o paciente se vê diante de uma nova rotina: medições diárias de glicemia, ajustes alimentares, uso contínuo de medicamentos e, em alguns casos, aplicação de insulina.
Nesse contexto, o apoio psicológico não é apenas um complemento, mas parte fundamental do cuidado. Estudos mostram que o suporte emocional adequado melhora significativamente a adesão ao tratamento, a qualidade de vida e até mesmo os níveis glicêmicos ao longo do tempo.
O que é a “fadiga do diabetes”
Viver com uma doença crônica pode gerar um estado conhecido como fadiga do diabetes — um esgotamento físico e mental provocado pelas demandas contínuas do tratamento. A pessoa se sente sobrecarregada, desmotivada e, muitas vezes, culpada por não conseguir manter tudo sob controle.
Esse desgaste pode levar a comportamentos como:
Esquecer ou evitar medições de glicemia
Pular doses de medicamentos
Comer de forma desregrada
Evitar consultas ou exames
Nesses casos, o risco de complicações aumenta, não por falta de informação, mas por exaustão emocional.
O papel do psicólogo no tratamento
O trabalho do psicólogo ajuda o paciente com diabetes a lidar com emoções como medo, ansiedade, culpa ou frustração que são sentimentos comuns e compreensíveis após o diagnóstico e durante o tratamento.
Além disso, a psicoterapia pode:
Ajudar na aceitação do diagnóstico, principalmente em adolescentes e adultos jovens
Trabalhar estratégias para lidar com o estigma da doença ou mudanças no corpo
Apoiar o paciente a construir uma relação mais equilibrada com a alimentação e o autocuidado
Reduzir sintomas de depressão e ansiedade, comuns em pessoas com doenças crônicas
O atendimento pode ser individual, familiar ou em grupo, e deve fazer parte de um plano de cuidado multidisciplinar, especialmente nos casos de diabetes tipo 1.
O impacto da saúde mental na glicemia
Segundo um levantamento publicado na revista Diabetes Care (American Diabetes Association, 2021), intervenções psicológicas bem conduzidas podem reduzir em até 0,5% a hemoglobina glicada (HbA1c), um marcador importante do controle glicêmico a longo prazo.
Isso significa que, além de melhorar o bem-estar emocional, o cuidado com a saúde mental tem reflexos objetivos no tratamento.
Quando buscar ajuda profissional
Alguns sinais de alerta indicam que o suporte psicológico pode ser necessário:
Tristeza persistente ou irritabilidade
Dificuldade em seguir a rotina de cuidados
Medo constante de hipoglicemias
Baixa autoestima ou sentimento de culpa
Isolamento social ou recusa em falar sobre a doença
Nesses casos, procurar um psicólogo com experiência em saúde ou doenças crônicas pode ser decisivo para retomar o equilíbrio emocional e o sucesso do tratamento.
Como a Dose Certa pode ajudar
Organizar os medicamentos corretamente é uma etapa essencial e, em momentos de esgotamento emocional, essa tarefa pode se tornar mais difícil. A Dose Certa oferece um serviço que torna esse processo mais leve: organizamos os medicamentos em uma box com seus medicamentos organizados por dia e horário, facilitando a rotina e reduzindo a chance de esquecimentos ou confusões.
Com mais praticidade, o paciente ganha tempo e tranquilidade para focar também na sua saúde emocional.
Conclusão
O cuidado com o diabetes vai muito além da glicemia. Envolve também acolher emoções, compreender os desafios da rotina e buscar apoio quando necessário. O suporte psicológico não é luxo nem último recurso: é uma parte essencial de um tratamento completo, humano e sustentável.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
American Diabetes Association – Diabetes Care, 2021
Ministério da Saúde – Diretrizes de atenção ao diabetes
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) – Manual Oficial 2022
Organização Mundial da Saúde (OMS) – Saúde Mental e Doenças Crônicas, 2023

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Intestino preso ou solto? Como identificar
- julho 17, 2025
- 8:00 am

O que é considerado normal no funcionamento intestinal
O funcionamento intestinal varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas evacuam todos os dias, outras em dias alternados, e isso pode ser perfeitamente saudável. O mais importante é observar o padrão do próprio corpo e perceber quando há alterações persistentes.
O que preocupa é quando o intestino passa a funcionar de forma muito lenta (prisão de ventre) ou rápida (diarreia frequente), especialmente se isso ocorre por vários dias seguidos ou com outros sintomas associados, como dor abdominal, inchaço ou perda de peso.
Intestino preso: sinais e causas comuns
O chamado “intestino preso” ou constipação intestinal se caracteriza por:
Dificuldade para evacuar
Fezes muito ressecadas ou em pequena quantidade
Necessidade de fazer força excessiva
Sensação de evacuação incompleta
Menos de três evacuações por semana
Esse quadro pode ter várias causas, como:
Baixa ingestão de fibras e água
Sedentarismo
Uso de medicamentos (como antidepressivos ou analgésicos fortes)
Mudanças na rotina ou viagens
Alterações hormonais, como na menopausa
Condições clínicas, como hipotireoidismo ou síndrome do intestino irritável
Intestino solto: quando a diarreia é sinal de alerta
O oposto também preocupa: evacuações muito frequentes, com fezes amolecidas ou líquidas, podem indicar um intestino “solto” demais. Os sinais de alerta incluem:
Diarreia persistente por mais de 3 dias
Presença de sangue, muco ou pus nas fezes
Cólicas abdominais intensas
Febre ou desidratação
Entre as causas mais comuns estão:
Intolerância alimentar (como à lactose)
Infecções por vírus ou bactérias
Uso de antibióticos
Excesso de laxantes ou café
Doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ou doença de Crohn
Se os sintomas persistirem, é fundamental procurar um médico para investigação adequada.
Como equilibrar o intestino no dia a dia
Uma rotina intestinal saudável começa com hábitos simples. Veja como ajudar seu intestino a funcionar melhor:
Aumente o consumo de fibras: frutas com casca, vegetais, aveia e sementes ajudam a dar volume às fezes
Beba bastante água: sem hidratação, as fibras não funcionam bem
Movimente-se: a atividade física estimula o funcionamento intestinal
Evite dietas restritivas ou muito industrializadas: elas afetam negativamente a flora intestinal
Mantenha horários regulares para comer e ir ao banheiro
Esteja atento aos sinais do corpo: não ignore vontade de evacuar
Além disso, o uso de probióticos ou ajustes na alimentação podem ser indicados por nutricionistas ou gastroenterologistas, conforme o caso.
O cuidado com os medicamentos
Muitos medicamentos interferem no funcionamento do intestino, especialmente quando tomados por longos períodos. Alguns causam constipação, enquanto outros provocam diarreia como efeito colateral.
É essencial seguir a prescrição corretamente e informar ao médico caso esses efeitos estejam atrapalhando sua rotina. Em alguns casos, ajustes simples na dose ou troca por outro princípio ativo já resolvem o problema.
Como a Dose Certa ajuda na rotina
Quem toma vários medicamentos sabe como é difícil manter tudo em ordem. A Dose Certa organiza os remédios em uma box identificadas por dia e horário, evitando confusões, esquecimentos e até o uso incorreto de laxantes ou moduladores intestinais.
Isso facilita especialmente o cuidado de quem convive com idosos, pessoas com doenças crônicas ou que precisam de suporte diário para manter a regularidade do intestino com segurança e conforto.
Conclusão
Um intestino que não funciona bem afeta o corpo todo. Prisão de ventre ou diarreia constantes não devem ser ignoradas. Observar os sinais, cuidar da alimentação e manter uma rotina saudável são passos importantes para restaurar o equilíbrio.
E quando o uso de medicamentos faz parte da rotina, contar com um sistema organizado e seguro, como o da Dose Certa, pode fazer toda a diferença.
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Entenda quais os riscos de usar caixinhas organizadoras?
- julho 14, 2025
- 8:00 am

Por que tanta gente usa caixinhas de remédio
As caixinhas organizadoras de medicamentos são aliadas comuns na rotina de quem precisa tomar remédios todos os dias. Elas ajudam a visualizar os comprimidos por dia e horário, facilitam o controle das doses e evitam esquecimentos. Mas, apesar das vantagens, o uso inadequado dessas caixinhas pode representar riscos sérios à saúde.
A boa notícia é que esses riscos podem ser evitados com orientação profissional e organização segura. Neste post, explicamos os principais cuidados e como usar caixinhas com segurança, especialmente se você ou alguém da sua família usa muitos medicamentos.
Os principais riscos do uso inadequado
Organizar os medicamentos por conta própria pode parecer simples, mas há uma série de fatores que exigem atenção. Veja os principais riscos:
1. Troca ou confusão entre comprimidos
Remédios com formatos e cores semelhantes podem ser facilmente confundidos se não estiverem bem identificados. Isso pode levar à duplicação de doses, falhas no tratamento ou efeitos adversos.
2. Perda de informações importantes
Ao retirar o medicamento da embalagem original, perde-se o acesso à bula, prazo de validade, lote e outras informações essenciais em caso de reações ou trocas necessárias.
3. Instabilidade do medicamento
Alguns medicamentos são sensíveis à luz, umidade ou temperatura e precisam permanecer na embalagem original para garantir sua eficácia. Tirar o comprimido do blister pode comprometer a estabilidade da fórmula.
4. Erros por múltiplos cuidadores
Em famílias ou instituições com mais de uma pessoa responsável pelos medicamentos, a falta de um sistema padronizado pode gerar erros, como doses repetidas ou esquecidas.
5. Dificuldade para acompanhar o tratamento
Quando a pessoa depende de anotações manuais ou memória para organizar a caixinha, é comum haver confusões com os horários, dias da semana ou medicamentos de uso pontual.
Como minimizar os riscos e manter a segurança
O uso de caixinhas organizadoras pode ser seguro desde que feito com acompanhamento adequado. Algumas dicas importantes:
Sempre consulte o farmacêutico ou médico antes de retirar o remédio da embalagem original
Mantenha uma cópia da bula ou identificação dos comprimidos por perto
Não misture comprimidos soltos em um único compartimento
Identifique claramente os dias e horários de cada dose
Prefira organizadores que separem manhã, tarde, noite e horários intermediários
Se você usa muitos medicamentos, considere sistemas de fracionamento profissional
A Dose Certa elimina esses riscos
Na Dose Certa, os medicamentos são organizados por profissionais da área da saúde, com base na prescrição médica, e separados em embalagens lacradas, identificadas com o nome, horário e dia da semana. Isso garante que o paciente tome os remédios certos, na hora certa, com toda a segurança necessária.
Além disso, o serviço acompanha a reposição mensal, evita esquecimentos e facilita a rotina de quem cuida de familiares, idosos ou pessoas com doenças crônicas. Tudo isso com o respaldo técnico e farmacêutico que a automontagem caseira não oferece.
Conclusão
Caixinhas organizadoras podem ser grandes aliadas, mas também oferecem riscos quando usadas sem os devidos cuidados. Erros de dose, instabilidade dos medicamentos e confusão entre comprimidos são situações que devem ser evitadas.
A boa notícia é que há formas seguras e práticas de organizar o tratamento — e contar com a Dose Certa é a forma mais eficiente de garantir que isso aconteça com tranquilidade e confiança.
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Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas
- julho 11, 2025
- 4:36 pm

Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas
O inverno chegou, e com ele, a preocupação com gripes, resfriados, bronquites e outras doenças respiratórias que parecem se proliferar no ar frio e seco. É comum ver as farmácias lotadas e as conversas girarem em torno de “curas rápidas” ou “reforços milagrosos” para a imunidade.
Mas a verdade é que não existem fórmulas mágicas para se proteger. A prevenção das doenças de inverno passa por hábitos simples e consistentes que, juntos, formam uma barreira eficaz contra os micro-organismos oportunistas.
Quer passar pelo inverno com mais saúde e bem-estar? Descarte as soluções prontas e foque no que realmente funciona:
1. Higiene em primeiro lugar: O básico que funciona
Parece óbvio, mas a lavagem das mãos é a primeira e mais poderosa linha de defesa. Vírus e bactérias se espalham facilmente pelo toque.
Lave as mãos com frequência: Use água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente após tossir, espirrar, usar o transporte público, tocar em superfícies compartilhadas e antes de comer.
Álcool em gel é seu aliado: Tenha sempre um frasco de álcool em gel 70% por perto para quando não houver água e sabão.
Evite tocar o rosto: Nossas mãos carregam germes para boca, nariz e olhos, portas de entrada para infecções.
2. Hidratação constante: Por dentro e por fora
No inverno, o ar tende a ser mais seco, o que resseca as mucosas das vias aéreas, tornando-as mais vulneráveis.
Beba bastante água: Mantenha-se bem hidratado para que suas mucosas funcionem adequadamente como barreira protetora. Chás quentes (sem excesso de açúcar) também são uma ótima opção para aquecer e hidratar.
Umidifique o ambiente: Use umidificadores de ar no ambiente ou coloque uma bacia com água quente no quarto para aliviar o ressecamento do ar, especialmente à noite. Isso ajuda a diminuir a irritação da garganta e do nariz.
3. Alimentação equilibrada: A força vem do prato
Sua imunidade é construída na cozinha, não em um pote de pílulas. Uma dieta rica em nutrientes essenciais é fundamental para manter o sistema imunológico forte.
Invista em frutas cítricas: Laranja, acerola, kiwi e limão são ricos em vitamina C, um antioxidante que contribui para a função imunológica.
Legumes e verduras coloridos: Brócolis, cenoura, espinafre, couve e pimentões são fontes de vitaminas (A, E), minerais e antioxidantes que fortalecem suas defesas.
Alimentos ricos em zinco: Carnes magras, feijão, lentilha, castanhas e sementes de abóbora são importantes para a resposta imune.
Probióticos: Alimentos como iogurte natural e kefir ajudam a manter a saúde intestinal, que está intimamente ligada à imunidade.
4. Sono de qualidade: O repouso que cura
A privação do sono enfraquece o sistema imunológico, tornando você mais suscetível a infecções.
Durma o suficiente: Priorize de 7 a 9 horas de sono por noite. Durante o sono, o corpo produz citocinas, proteínas importantes no combate a infecções e inflamações.
Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários, mesmo nos fins de semana, para regular seu relógio biológico.
5. Atividade física regular: Movimento é vida
Exercícios físicos moderados e regulares estimulam o sistema imunológico, aumentam a circulação e melhoram o bem-estar geral.
Mantenha-se ativo: Mesmo nos dias frios, procure atividades indoor ou agasalhe-se bem para uma caminhada ao ar livre.
Evite excessos: Exercícios extenuantes sem o devido descanso podem, paradoxalmente, diminuir a imunidade temporariamente. Encontre um equilíbrio.
6. Agasalhe-se bem e evite choques térmicos
Apesar de o frio por si só não causar doenças, as variações bruscas de temperatura podem baixar a resistência do corpo e irritar as vias aéreas.
Vista-se em camadas: Isso permite que você se adapte às mudanças de temperatura ao longo do dia.
Proteja as extremidades: Mãos, pés e cabeça são as partes que mais perdem calor. Use luvas, meias e gorros.
Evite ambientes muito fechados e lotados: A aglomeração facilita a transmissão de vírus. Se for inevitável, redobre os cuidados com a higiene e evite levar as mãos ao rosto.
7. Vacinação em dia: A prevenção mais eficaz
A vacina é uma das ferramentas mais importantes e científicas para prevenir doenças infecciosas.
Vacina da gripe (Influenza): Renove anualmente sua vacina. Ela protege contra os tipos mais prevalentes do vírus da gripe no período.
Outras vacinas: Mantenha seu calendário de vacinação atualizado, incluindo a vacina contra a pneumonia, se for indicado para seu grupo de risco.
Conclusão:
Passar o inverno com saúde não exige truques ou remédios caros, mas sim um compromisso diário com hábitos que fortalecem seu corpo de dentro para fora. Lembre-se: a saúde é uma construção contínua. Pequenas atitudes, quando praticadas com regularidade, fazem uma enorme diferença na sua qualidade de vida e na sua proteção contra as doenças da estação. Cuide-se!

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Endometriose: SUS amplia acesso a novos tratamentos
- julho 10, 2025
- 3:44 pm

Endometriose: uma condição comum, mas ainda pouco diagnosticada
A endometriose é uma doença inflamatória crônica que ocorre quando o tecido semelhante ao revestimento do útero (endométrio) cresce fora da cavidade uterina o que pode causar dor intensa, alterações menstruais, infertilidade e impacto significativo na qualidade de vida.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a endometriose atinge cerca de 15% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva. Apesar da alta prevalência, o diagnóstico ainda costuma ser demorado, levando em média sete anos para ser confirmado, segundo a Associação Brasileira de Endometriose.
O que muda com a nova medida do SUS
Em junho de 2025, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação de novos tratamentos medicamentosos para endometriose no Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão, publicada no Diário Oficial da União, amplia as possibilidades terapêuticas disponíveis na rede pública, incluindo opções mais modernas e eficazes para o controle da dor e da progressão da doença.
Entre os medicamentos incorporados, estão os análogos de GnRH de ação prolongada, que atuam na supressão hormonal, além de outras terapias hormonais já consolidadas no manejo da endometriose. O tratamento passa a estar disponível para casos moderados a graves, especialmente quando há falha com os métodos convencionais.
A decisão foi baseada na recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que avaliou a eficácia, segurança e custo-benefício dos medicamentos.
Por que essa medida é importante
Até então, o SUS oferecia tratamento limitado, geralmente com anticoncepcionais orais e analgésicos. Em casos mais complexos, pacientes acabavam sendo encaminhadas para cirurgia. A ampliação do arsenal medicamentoso traz novas alternativas antes de recorrer a procedimentos invasivos.
Além disso, com a nova política, mulheres de diferentes regiões do país terão acesso mais equitativo a tratamentos de ponta, reduzindo desigualdades e melhorando o prognóstico da doença — que pode comprometer não apenas a fertilidade, mas também a saúde emocional, social e profissional da paciente.
Diagnóstico precoce ainda é o maior desafio
Mesmo com novos medicamentos disponíveis, o diagnóstico precoce continua sendo o maior desafio no enfrentamento da endometriose. Muitas mulheres passam anos lidando com dores menstruais intensas, cólicas incapacitantes, desconforto nas relações sexuais e alterações intestinais sem saber que esses sintomas podem estar relacionados à doença.
Por isso, é fundamental buscar avaliação médica diante de sintomas persistentes. O ginecologista é o profissional indicado para conduzir a investigação, que pode incluir exames de imagem, como ultrassom transvaginal com preparo intestinal, além da avaliação clínica detalhada.
O papel do tratamento contínuo
A endometriose é uma doença crônica e seu tratamento costuma ser prolongado. Por isso, a adesão correta aos medicamentos é essencial para evitar crises, controlar os sintomas e manter a qualidade de vida.
Organizar os horários e doses corretamente pode ser um desafio e é nesse ponto que o serviço da Dose Certa faz a diferença. Com a box de medicamentos fracionado por dia e horário, fica mais fácil seguir o tratamento prescrito sem falhas, o que contribui diretamente para a eficácia terapêutica.
Conclusão
A ampliação do tratamento da endometriose pelo SUS representa um avanço importante na atenção à saúde da mulher. Com mais opções disponíveis, milhares de brasileiras terão a chance de controlar melhor os sintomas da doença, com menos sofrimento e mais dignidade no cuidado.
Mas o caminho do cuidado começa com a informação. Falar sobre endometriose é abrir espaço para diagnóstico, acolhimento e acesso ao tratamento que cada mulher merece.
Leia mais:
https://www.raiadosecerta.com.br/blog
Fontes:
Ministério da Saúde – gov.br/saude
Diário Oficial da União – Portaria SAS/MS nº 38, de 17 de junho de 2025
Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE)
