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Quem tem hipertensão pode doar sangue? Tire suas dúvidas sobre pressão alta e doação

Quem tem pressão alta pode doar sangue? Veja os limites, cuidados com remédios e como se preparar para doar com segurança e tranquilidade.

Quem tem hipertensão pode doar sangue? Tire suas dúvidas sobre pressão alta e doação

A doação de sangue é um ato voluntário que salva milhares de vidas todos os dias. No entanto, muitas pessoas que vivem com hipertensão — também conhecida como pressão alta — têm dúvidas sobre sua aptidão para doar. Afinal, quem tem hipertensão pode doar sangue? Quais são os limites seguros da pressão? Tomar remédio interfere?

Essas são questões importantes, tanto para a segurança de quem doa quanto para a saúde de quem recebe. Neste post, vamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre a relação entre hipertensão e doação de sangue, com base em diretrizes de hemocentros e orientações médicas.

Qual o limite da pressão arterial para doar sangue?

A pressão arterial é um dos fatores avaliados na triagem clínica antes da doação de sangue. Essa etapa garante que o doador esteja em condições seguras para doar sem comprometer sua saúde.

De acordo com os critérios mais utilizados pelos hemocentros brasileiros, os limites aceitáveis de pressão arterial para doadores são:

  • Sistólica (pressão máxima): entre 90 e 180 mmHg

  • Diastólica (pressão mínima): entre 60 e 100 mmHg

Se a pressão estiver acima ou abaixo desses valores no momento da triagem, a doação será adiada temporariamente. Isso não significa que a pessoa não possa doar nunca, apenas que é necessário retornar em outro momento, com a pressão estabilizada.

Também é importante destacar que o nervosismo ou o estresse do dia podem elevar a pressão pontualmente — por isso, recomenda-se descansar por alguns minutos antes da triagem, respirar fundo e evitar cafeína em excesso no dia da doação.

Quem toma medicamento para pressão alta pode doar sangue?

Sim, quem usa medicamentos para hipertensão pode doar sangue, desde que esteja com a pressão controlada e não esteja em uso de substâncias que representem risco durante a coleta.

No entanto, nem todos os remédios são permitidos. Alguns anti-hipertensivos mais potentes, como os vasodilatadores de ação central ou medicamentos recém-introduzidos no tratamento, podem ser impeditivos. Por isso, é fundamental informar todos os medicamentos usados no momento da triagem, para que a equipe de saúde avalie com segurança.

Além disso, a doação poderá ser adiada temporariamente em casos como:

  • Início recente do tratamento para pressão alta

  • Troca de medicamento nas últimas semanas

  • Episódios de tontura, mal-estar ou fraqueza

  • Uso de outros medicamentos que alteram o sistema cardiovascular

Ou seja, o uso de remédio para pressão alta não impede a doação, mas é preciso passar pela avaliação clínica e estar estável no momento da coleta.

Por que o hipertenso não pode doar sangue em alguns casos?

Embora a hipertensão não seja uma contraindicação definitiva, existem momentos em que a doação precisa ser evitada por segurança. Isso inclui:

  • Crises hipertensivas recentes, com pressão muito alta e sintomas associados

  • Quadros de descontrole da pressão arterial, mesmo com medicação

  • Presença de doenças associadas, como insuficiência cardíaca ou problemas renais

  • Uso de medicamentos que podem alterar a função do sistema circulatório de forma significativa

A principal preocupação é que a doação de sangue pode causar uma leve queda na pressão, além de exigir bom funcionamento do sistema circulatório para reabastecer o volume de sangue doado. Se o doador já está com a pressão desregulada, esse processo pode gerar tontura, mal-estar ou até desmaios.

Por isso, a triagem é criteriosa. Em casos de hipertensão controlada e bem acompanhada, a maioria dos doadores é apta a doar normalmente.

Quem já teve hipertensão emocional pode doar sangue?

Sim, quem já teve hipertensão emocional — ou seja, picos de pressão causados por estresse ou emoções intensas — também pode doar, desde que esteja com a pressão normal no momento da triagem e não esteja em uso de medicamentos que impeçam a coleta.

👉 Se você quer entender melhor como a emoção pode interferir na pressão arterial, leia o conteúdo completo sobre: Hipertensão emocional: o que é, sintomas e como controlar

Como se preparar para doar sangue com segurança

Se você tem hipertensão e quer doar sangue, algumas dicas simples podem ajudar a garantir que tudo ocorra bem:

  • Durma bem na noite anterior

  • Evite bebidas com cafeína ou energéticos no dia da doação

  • Não vá em jejum – faça uma refeição leve

  • Tome os medicamentos normalmente, salvo orientação médica contrária

  • Chegue com antecedência e informe todos os remédios que estiver usando

Com esses cuidados, a doação tende a ser tranquila — e você ainda ajuda a salvar até quatro vidas com uma única bolsa de sangue.

Conclusão: quem tem hipertensão pode doar sangue?

Em resumo, quem tem hipertensão pode doar sangue sim, desde que:

  • Esteja com a pressão arterial controlada

  • Use medicamentos permitidos pela triagem

  • Não tenha tido crises recentes ou complicações associadas

  • Esteja bem de saúde no momento da doação

A recomendação é sempre procurar um hemocentro, passar pela triagem e conversar com os profissionais da saúde. Eles vão avaliar sua situação de forma personalizada e orientar sobre a melhor decisão.

Dica extra: conheça mais sobre hipertensão emocional

Você sabia que o estresse pode provocar picos de pressão mesmo em pessoas sem histórico de hipertensão crônica? Isso é chamado de hipertensão emocional, e é mais comum do que parece.

👉 Leia agora: Hipertensão emocional: causas, sintomas e como controlar

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Apoio psicológico no manejo do diabetes e sua importância
O apoio psicológico pode melhorar a adesão e os resultados do tratamento do diabetes. Entenda por que cuidar da saúde mental também é cuidar da glicemia.

Apoio psicológico no manejo do diabetes e sua importância

O apoio psicológico pode melhorar a adesão e os resultados do tratamento do diabetes. Entenda por que cuidar da saúde mental também é cuidar da glicemia.

Por que saúde emocional importa no controle do diabetes

Receber o diagnóstico de diabetes é algo que pode abalar emocionalmente qualquer pessoa. De uma hora para outra, o paciente se vê diante de uma nova rotina: medições diárias de glicemia, ajustes alimentares, uso contínuo de medicamentos e, em alguns casos, aplicação de insulina.

Nesse contexto, o apoio psicológico não é apenas um complemento, mas parte fundamental do cuidado. Estudos mostram que o suporte emocional adequado melhora significativamente a adesão ao tratamento, a qualidade de vida e até mesmo os níveis glicêmicos ao longo do tempo.

O que é a “fadiga do diabetes”

Viver com uma doença crônica pode gerar um estado conhecido como fadiga do diabetes — um esgotamento físico e mental provocado pelas demandas contínuas do tratamento. A pessoa se sente sobrecarregada, desmotivada e, muitas vezes, culpada por não conseguir manter tudo sob controle.

Esse desgaste pode levar a comportamentos como:

  • Esquecer ou evitar medições de glicemia

  • Pular doses de medicamentos

  • Comer de forma desregrada

  • Evitar consultas ou exames

Nesses casos, o risco de complicações aumenta, não por falta de informação, mas por exaustão emocional.

O papel do psicólogo no tratamento

O trabalho do psicólogo ajuda o paciente com diabetes a lidar com emoções como medo, ansiedade, culpa ou frustração que são sentimentos comuns e compreensíveis após o diagnóstico e durante o tratamento.

Além disso, a psicoterapia pode:

  • Ajudar na aceitação do diagnóstico, principalmente em adolescentes e adultos jovens

  • Trabalhar estratégias para lidar com o estigma da doença ou mudanças no corpo

  • Apoiar o paciente a construir uma relação mais equilibrada com a alimentação e o autocuidado

  • Reduzir sintomas de depressão e ansiedade, comuns em pessoas com doenças crônicas

O atendimento pode ser individual, familiar ou em grupo, e deve fazer parte de um plano de cuidado multidisciplinar, especialmente nos casos de diabetes tipo 1.

O impacto da saúde mental na glicemia

Segundo um levantamento publicado na revista Diabetes Care (American Diabetes Association, 2021), intervenções psicológicas bem conduzidas podem reduzir em até 0,5% a hemoglobina glicada (HbA1c), um marcador importante do controle glicêmico a longo prazo.

Isso significa que, além de melhorar o bem-estar emocional, o cuidado com a saúde mental tem reflexos objetivos no tratamento.

Quando buscar ajuda profissional

Alguns sinais de alerta indicam que o suporte psicológico pode ser necessário:

  • Tristeza persistente ou irritabilidade

  • Dificuldade em seguir a rotina de cuidados

  • Medo constante de hipoglicemias

  • Baixa autoestima ou sentimento de culpa

  • Isolamento social ou recusa em falar sobre a doença

Nesses casos, procurar um psicólogo com experiência em saúde ou doenças crônicas pode ser decisivo para retomar o equilíbrio emocional e o sucesso do tratamento.

Como a Dose Certa pode ajudar

Organizar os medicamentos corretamente é uma etapa essencial e, em momentos de esgotamento emocional, essa tarefa pode se tornar mais difícil. A Dose Certa oferece um serviço que torna esse processo mais leve: organizamos os medicamentos em uma box com seus medicamentos organizados por dia e horário, facilitando a rotina e reduzindo a chance de esquecimentos ou confusões.

Com mais praticidade, o paciente ganha tempo e tranquilidade para focar também na sua saúde emocional.

Conclusão

O cuidado com o diabetes vai muito além da glicemia. Envolve também acolher emoções, compreender os desafios da rotina e buscar apoio quando necessário. O suporte psicológico não é luxo nem último recurso: é uma parte essencial de um tratamento completo, humano e sustentável.

Leia mais:

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Fontes:

  • American Diabetes Association – Diabetes Care, 2021

  • Ministério da Saúde – Diretrizes de atenção ao diabetes

  • Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) – Manual Oficial 2022

  • Organização Mundial da Saúde (OMS) – Saúde Mental e Doenças Crônicas, 2023

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Intestino preso ou solto? Como identificar
Mudanças no funcionamento do intestino podem indicar desequilíbrios. Saiba como identificar sinais de alerta e cuidar da saúde intestinal no dia a dia.

Intestino preso ou solto? Como identificar

Mudanças no funcionamento do intestino podem indicar desequilíbrios. Saiba como identificar sinais de alerta e cuidar da saúde intestinal no dia a dia.

O que é considerado normal no funcionamento intestinal

O funcionamento intestinal varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas evacuam todos os dias, outras em dias alternados, e isso pode ser perfeitamente saudável. O mais importante é observar o padrão do próprio corpo e perceber quando há alterações persistentes.

O que preocupa é quando o intestino passa a funcionar de forma muito lenta (prisão de ventre) ou rápida (diarreia frequente), especialmente se isso ocorre por vários dias seguidos ou com outros sintomas associados, como dor abdominal, inchaço ou perda de peso.

Intestino preso: sinais e causas comuns

O chamado “intestino preso” ou constipação intestinal se caracteriza por:

  • Dificuldade para evacuar

  • Fezes muito ressecadas ou em pequena quantidade

  • Necessidade de fazer força excessiva

  • Sensação de evacuação incompleta

  • Menos de três evacuações por semana

Esse quadro pode ter várias causas, como:

  • Baixa ingestão de fibras e água

  • Sedentarismo

  • Uso de medicamentos (como antidepressivos ou analgésicos fortes)

  • Mudanças na rotina ou viagens

  • Alterações hormonais, como na menopausa

  • Condições clínicas, como hipotireoidismo ou síndrome do intestino irritável

Intestino solto: quando a diarreia é sinal de alerta

O oposto também preocupa: evacuações muito frequentes, com fezes amolecidas ou líquidas, podem indicar um intestino “solto” demais. Os sinais de alerta incluem:

  • Diarreia persistente por mais de 3 dias

  • Presença de sangue, muco ou pus nas fezes

  • Cólicas abdominais intensas

  • Febre ou desidratação

Entre as causas mais comuns estão:

  • Intolerância alimentar (como à lactose)

  • Infecções por vírus ou bactérias

  • Uso de antibióticos

  • Excesso de laxantes ou café

  • Doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ou doença de Crohn

Se os sintomas persistirem, é fundamental procurar um médico para investigação adequada.

Como equilibrar o intestino no dia a dia

Uma rotina intestinal saudável começa com hábitos simples. Veja como ajudar seu intestino a funcionar melhor:

  • Aumente o consumo de fibras: frutas com casca, vegetais, aveia e sementes ajudam a dar volume às fezes

  • Beba bastante água: sem hidratação, as fibras não funcionam bem

  • Movimente-se: a atividade física estimula o funcionamento intestinal

  • Evite dietas restritivas ou muito industrializadas: elas afetam negativamente a flora intestinal

  • Mantenha horários regulares para comer e ir ao banheiro

  • Esteja atento aos sinais do corpo: não ignore vontade de evacuar

Além disso, o uso de probióticos ou ajustes na alimentação podem ser indicados por nutricionistas ou gastroenterologistas, conforme o caso.

O cuidado com os medicamentos

Muitos medicamentos interferem no funcionamento do intestino, especialmente quando tomados por longos períodos. Alguns causam constipação, enquanto outros provocam diarreia como efeito colateral.

É essencial seguir a prescrição corretamente e informar ao médico caso esses efeitos estejam atrapalhando sua rotina. Em alguns casos, ajustes simples na dose ou troca por outro princípio ativo já resolvem o problema.

Como a Dose Certa ajuda na rotina

Quem toma vários medicamentos sabe como é difícil manter tudo em ordem. A Dose Certa organiza os remédios em uma box identificadas por dia e horário, evitando confusões, esquecimentos e até o uso incorreto de laxantes ou moduladores intestinais.

Isso facilita especialmente o cuidado de quem convive com idosos, pessoas com doenças crônicas ou que precisam de suporte diário para manter a regularidade do intestino com segurança e conforto.

Conclusão

Um intestino que não funciona bem afeta o corpo todo. Prisão de ventre ou diarreia constantes não devem ser ignoradas. Observar os sinais, cuidar da alimentação e manter uma rotina saudável são passos importantes para restaurar o equilíbrio.

E quando o uso de medicamentos faz parte da rotina, contar com um sistema organizado e seguro, como o da Dose Certa, pode fazer toda a diferença.

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Entenda quais os riscos de usar caixinhas organizadoras?
Embora úteis, caixinhas de medicamentos exigem cuidado. Entenda os riscos do uso incorreto e como evitá-los com organização e orientação adequada.

Entenda quais os riscos de usar caixinhas organizadoras?

Embora úteis, caixinhas de medicamentos exigem cuidado. Entenda os riscos do uso incorreto e como evitá-los com organização e orientação adequada.

Por que tanta gente usa caixinhas de remédio

As caixinhas organizadoras de medicamentos são aliadas comuns na rotina de quem precisa tomar remédios todos os dias. Elas ajudam a visualizar os comprimidos por dia e horário, facilitam o controle das doses e evitam esquecimentos. Mas, apesar das vantagens, o uso inadequado dessas caixinhas pode representar riscos sérios à saúde.

A boa notícia é que esses riscos podem ser evitados com orientação profissional e organização segura. Neste post, explicamos os principais cuidados e como usar caixinhas com segurança, especialmente se você ou alguém da sua família usa muitos medicamentos.

Os principais riscos do uso inadequado

Organizar os medicamentos por conta própria pode parecer simples, mas há uma série de fatores que exigem atenção. Veja os principais riscos:

1. Troca ou confusão entre comprimidos

Remédios com formatos e cores semelhantes podem ser facilmente confundidos se não estiverem bem identificados. Isso pode levar à duplicação de doses, falhas no tratamento ou efeitos adversos.

2. Perda de informações importantes

Ao retirar o medicamento da embalagem original, perde-se o acesso à bula, prazo de validade, lote e outras informações essenciais em caso de reações ou trocas necessárias.

3. Instabilidade do medicamento

Alguns medicamentos são sensíveis à luz, umidade ou temperatura e precisam permanecer na embalagem original para garantir sua eficácia. Tirar o comprimido do blister pode comprometer a estabilidade da fórmula.

4. Erros por múltiplos cuidadores

Em famílias ou instituições com mais de uma pessoa responsável pelos medicamentos, a falta de um sistema padronizado pode gerar erros, como doses repetidas ou esquecidas.

5. Dificuldade para acompanhar o tratamento

Quando a pessoa depende de anotações manuais ou memória para organizar a caixinha, é comum haver confusões com os horários, dias da semana ou medicamentos de uso pontual.

Como minimizar os riscos e manter a segurança

O uso de caixinhas organizadoras pode ser seguro desde que feito com acompanhamento adequado. Algumas dicas importantes:

  • Sempre consulte o farmacêutico ou médico antes de retirar o remédio da embalagem original

  • Mantenha uma cópia da bula ou identificação dos comprimidos por perto

  • Não misture comprimidos soltos em um único compartimento

  • Identifique claramente os dias e horários de cada dose

  • Prefira organizadores que separem manhã, tarde, noite e horários intermediários

  • Se você usa muitos medicamentos, considere sistemas de fracionamento profissional

A Dose Certa elimina esses riscos

Na Dose Certa, os medicamentos são organizados por profissionais da área da saúde, com base na prescrição médica, e separados em embalagens lacradas, identificadas com o nome, horário e dia da semana. Isso garante que o paciente tome os remédios certos, na hora certa, com toda a segurança necessária.

Além disso, o serviço acompanha a reposição mensal, evita esquecimentos e facilita a rotina de quem cuida de familiares, idosos ou pessoas com doenças crônicas. Tudo isso com o respaldo técnico e farmacêutico que a automontagem caseira não oferece.

Conclusão

Caixinhas organizadoras podem ser grandes aliadas, mas também oferecem riscos quando usadas sem os devidos cuidados. Erros de dose, instabilidade dos medicamentos e confusão entre comprimidos são situações que devem ser evitadas.

A boa notícia é que há formas seguras e práticas de organizar o tratamento — e contar com a Dose Certa é a forma mais eficiente de garantir que isso aconteça com tranquilidade e confiança.

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Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas
Descubra por que adoecemos mais no inverno e veja como manter sua saúde física e mental com hábitos simples, eficazes e sustentáveis.

Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas

Descubra por que adoecemos mais no inverno e veja como manter sua saúde física e mental com hábitos simples, eficazes e sustentáveis.

Como evitar doenças no inverno sem fórmulas milagrosas

O inverno chegou, e com ele, a preocupação com gripes, resfriados, bronquites e outras doenças respiratórias que parecem se proliferar no ar frio e seco. É comum ver as farmácias lotadas e as conversas girarem em torno de “curas rápidas” ou “reforços milagrosos” para a imunidade.

Mas a verdade é que não existem fórmulas mágicas para se proteger. A prevenção das doenças de inverno passa por hábitos simples e consistentes que, juntos, formam uma barreira eficaz contra os micro-organismos oportunistas.

Quer passar pelo inverno com mais saúde e bem-estar? Descarte as soluções prontas e foque no que realmente funciona:

1. Higiene em primeiro lugar: O básico que funciona

Parece óbvio, mas a lavagem das mãos é a primeira e mais poderosa linha de defesa. Vírus e bactérias se espalham facilmente pelo toque.

  • Lave as mãos com frequência: Use água e sabão por pelo menos 20 segundos, especialmente após tossir, espirrar, usar o transporte público, tocar em superfícies compartilhadas e antes de comer.

  • Álcool em gel é seu aliado: Tenha sempre um frasco de álcool em gel 70% por perto para quando não houver água e sabão.

  • Evite tocar o rosto: Nossas mãos carregam germes para boca, nariz e olhos, portas de entrada para infecções.

 

2. Hidratação constante: Por dentro e por fora

No inverno, o ar tende a ser mais seco, o que resseca as mucosas das vias aéreas, tornando-as mais vulneráveis.

  • Beba bastante água: Mantenha-se bem hidratado para que suas mucosas funcionem adequadamente como barreira protetora. Chás quentes (sem excesso de açúcar) também são uma ótima opção para aquecer e hidratar.

  • Umidifique o ambiente: Use umidificadores de ar no ambiente ou coloque uma bacia com água quente no quarto para aliviar o ressecamento do ar, especialmente à noite. Isso ajuda a diminuir a irritação da garganta e do nariz.

 

3. Alimentação equilibrada: A força vem do prato

Sua imunidade é construída na cozinha, não em um pote de pílulas. Uma dieta rica em nutrientes essenciais é fundamental para manter o sistema imunológico forte.

  • Invista em frutas cítricas: Laranja, acerola, kiwi e limão são ricos em vitamina C, um antioxidante que contribui para a função imunológica.

  • Legumes e verduras coloridos: Brócolis, cenoura, espinafre, couve e pimentões são fontes de vitaminas (A, E), minerais e antioxidantes que fortalecem suas defesas.

  • Alimentos ricos em zinco: Carnes magras, feijão, lentilha, castanhas e sementes de abóbora são importantes para a resposta imune.

  • Probióticos: Alimentos como iogurte natural e kefir ajudam a manter a saúde intestinal, que está intimamente ligada à imunidade.

 

4. Sono de qualidade: O repouso que cura

A privação do sono enfraquece o sistema imunológico, tornando você mais suscetível a infecções.

  • Durma o suficiente: Priorize de 7 a 9 horas de sono por noite. Durante o sono, o corpo produz citocinas, proteínas importantes no combate a infecções e inflamações.

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar nos mesmos horários, mesmo nos fins de semana, para regular seu relógio biológico.

 

5. Atividade física regular: Movimento é vida

Exercícios físicos moderados e regulares estimulam o sistema imunológico, aumentam a circulação e melhoram o bem-estar geral.

  • Mantenha-se ativo: Mesmo nos dias frios, procure atividades indoor ou agasalhe-se bem para uma caminhada ao ar livre.

  • Evite excessos: Exercícios extenuantes sem o devido descanso podem, paradoxalmente, diminuir a imunidade temporariamente. Encontre um equilíbrio.

 

6. Agasalhe-se bem e evite choques térmicos

Apesar de o frio por si só não causar doenças, as variações bruscas de temperatura podem baixar a resistência do corpo e irritar as vias aéreas.

  • Vista-se em camadas: Isso permite que você se adapte às mudanças de temperatura ao longo do dia.

  • Proteja as extremidades: Mãos, pés e cabeça são as partes que mais perdem calor. Use luvas, meias e gorros.

  • Evite ambientes muito fechados e lotados: A aglomeração facilita a transmissão de vírus. Se for inevitável, redobre os cuidados com a higiene e evite levar as mãos ao rosto.

 

7. Vacinação em dia: A prevenção mais eficaz

A vacina é uma das ferramentas mais importantes e científicas para prevenir doenças infecciosas.

  • Vacina da gripe (Influenza): Renove anualmente sua vacina. Ela protege contra os tipos mais prevalentes do vírus da gripe no período.

  • Outras vacinas: Mantenha seu calendário de vacinação atualizado, incluindo a vacina contra a pneumonia, se for indicado para seu grupo de risco.

Conclusão:

Passar o inverno com saúde não exige truques ou remédios caros, mas sim um compromisso diário com hábitos que fortalecem seu corpo de dentro para fora. Lembre-se: a saúde é uma construção contínua. Pequenas atitudes, quando praticadas com regularidade, fazem uma enorme diferença na sua qualidade de vida e na sua proteção contra as doenças da estação. Cuide-se!

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